Waldemiro Cavalcante

Waldemiro Cavalcante

Voltar

Nasceu Waldemiro Cavalcante na cidade de Granja no dia 26 de janeiro de 1869, e faleceu em Fortaleza no dia 3 de fevereiro de 1914. Filho do Ten. Cel. Antônio Pereira Jacinto Cavalcante e de D. Antônia Ferreira Barros Cavalcante, já na adolescência mostrou inclinação para o jornalismo, havendo fundado na sua cidade natal o ‘Ensaio’. Fez os estudos preparatórios no Instituto de Humanidades, dirigido pelo Monsenhor Bruno Figueiredo. Quando estudante, em Fortaleza, colaborou no ‘Cearense’ e fundou os jornais literários ‘Colibri’ e ‘Phylolitera’.

Matriculado na Faculdade de Direito de Recife, bacharelou-se no dia 19 de julho de 1891. Durante o seu curso acadêmico, na capital de Pernambuco, escreveu no ‘Clarim’, órgão do Centro Republicano mantido pelos seus colegas, e no ‘Norte’.

Representou, nessa mesma época, os estudantes cearenses, na sessão fúnebre realizada no Teatro Santa Isabel em homenagem a José Bonifácio, o Moço, como um dos oradores. Exerceu no Ceará as funções de Promotor de Justiça do Icó, secretário da Chefatura de Polícia, Secretário do Interior e Diretor da Escola Normal.

Tomou parte no primeiro Congresso Constituinte estadual, havendo sido membro da comissão encarregada de elaborar o projeto de Constituição. Dirigiu o ‘Libertador’, ‘A República’ e ‘Jornal do Ceará’ e colaborou no ‘Pátria’, ‘Diário do Ceará’ e ‘Jornal do Agricultor’, este do Rio de Janeiro. Manteve banca de advogado com grande clientela.

Pertenceu à Padaria Espiritual, com o nome de Ivan d'Azhoff. Presidiu a Sociedade Cearense de Agricultura. Foi orador fluente, hábil manejador da pena e político de evidência.

Obras principais:

Barbosa de Freitas (biografia, no ‘Cearense’);
Males e Remédios - Pro Ceará;
Silos, Forragens;
Discurso (Proferido por ocasião da inauguração do retrato do Dr. Nogueira Acioli no quartel do Corpo de Segurança);
Relatório de Diretor da Escola Normal (1899).

Comunidade