Tristão de Alencar

Tristão de Alencar

Voltar

Nasceu Tristão de Alencar Araripe na cidade de Icó no dia 7 de outubro de 1821, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 3 de junho de 1908. Foi escritor, magistrado, jurista, heraldista e político.

Filho do coronel Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, revolucionário da Confederação do Equador, e de D. Ana Tristão de Araripe, intitulada Ana "Triste" após a morte do marido, foi estudar Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na então Província de São Paulo, tendo se graduado em 4 de novembro de 1845.

Passou por diversos cargos públicos, como juiz municipal de Fortaleza em 1847. Juiz de Direito de Bragança, na então Província do Pará, em 1854, juiz especial do Comércio, de Recife, desembargador das Relações da então Província da Bahia e da Província de São Paulo das quais foi presidente e da Corte. Presidente do Rio Grande do Sul e da Província do Pará. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, ministro da Justiça e da Fazenda (no governo do generalíssimo Deodoro). Chefe de polícia na então Província do Espírito Santo (1856), Pernambuco (1858) e Ceará, conselheiro de Estado, presidente das províncias do Rio Grande do Sul e da então província do Pará por decreto de 30 de agosto de 1885, assumindo em 5 de outubro de 1885 e sendo exonerado do cargo em 16 de março de 1886.

Deputado da província do Ceará (em três legislaturas). Oficial da Imperial Ordem da Rosa, por decreto de 24 de janeiro de 1874 e Membro de inúmeras associações culturais dentre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal permaneceu no cargo até a sua aposentadoria, em 25 de janeiro de 1892.

É Tio-Avô de seu homônimo, Marechal Tristão de Alencar Araripe (1894-1969). É autor do desenho do brasão de Fortaleza e ainda compoz projetos de escudos, alguns excelentes, para todos os Estados e principais cidades do Brasil tais como Ouro Preto/MG, Curitiba.