Tomé Cabral

Tomé Cabral

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Nasceu Tomé Cabral dos Santos no Sítio Riachão da cidade de Milagres no dia 7 de julho de 1907, e faleceu no Crato no dia 15 de junho de 1988; Era dicionarista, escritor e filatelista.

Muda-se para o Crato em 12 de dezembro de 1912, em 1925 torna-se funcionário do Banco do Cariri. Estuda no Ginásio do Crato onde conclui o secundário em 1931 e ainda em 1931, escreve sua primeira publicação literária, "Os 19". Em 1932 ingressa no curso de Direito da Faculdade de Direito do Ceará onde logo é forçado a desistir devido horário de trabalho. Matricula-se no ano seguinte também tendo que desistir. Em 1937 volta ao curso, mas desiste de vez. Funcionário do Banco do Brasil de 1933 a 1950 e da Superintendência da Moeda e do Crédito de 1950 a 1964 e do Banco do Estado do Ceará entre 1964 a 1969.

Entre 1930 e 1931 escreve nas revistas Excelsior do Rio e na Fon-Fon. Autodidata e pesquisador da cultura local e regional com base no Romanceiro Popular do Nordeste, a Literatura de Cordel e é com base na diversidade do cordel que constrói sua obra maior que é o Dicionário de Termos e Expressões Populares publicado em 1973 com prefácio de Evanildo Bechara.

. Em 1968 lança uma crônica de viagens A Europa é bem ali. Em 1978 escreve Patuá de Recordações. Sua primeira obra Os 19 publicado em 1931 foi reeditado em 1981. Em 1982 a editora da Universidade Federal do Ceará lança o Novo Dicionário de Termos e Expressões Populares. Membro do Instituto Cultural do Cariri, Academia Piracicabana de Letras e de várias entidades de Literatura filatélica no Brasil.