Rocha Lima

Rocha Lima

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Nasceu Raimundo Antônio da Rocha Lima na cidade de Fortaleza no ano de 1855, e faleceu na cidade de Maranguape no dia 28 de julho de 1878. Foi poeta e escritor, patrono da cadeira n° 30 da Academia Cearense de Letras.

Após os estudos secundários no Liceu do Ceará e no Ateneu Cearense, seguiu para Recife na esperança de fazer o curso superior de Direito, entretanto, muito franzino e atacado de doença grave, não logrou levar avante o seu intento, voltando para a sua terra natal.

A temporada em Pernambuco alargou os seus horizontes culturais, assimilando principalmente as ideias de Augusto Comte. Sendo o mais jovem, foi também considerado o representante mais culto da sua geração em que se incluíam Capistrano de Abreu, Tomás Pompeu, Xilderico de Faria e todos os confrades da Academia Francesa, que ele teve a ideia de fundar em 1873. Colaborou assiduamente na folha maçônica “Fraternidade”.

Após sua morte, apareceu o livro Crítica e Literatura, verdadeira obra-prima que o inclui entre os nomes mais respeitáveis da crítica literária brasileira. Em vida, publicou O Direito de Punir, conferência proferida na Assembléia Provincial, e um Discurso do dia 02 de dezembro de 1877, lido perante o Gabinete Cearense de Leitura. Quando do seu desaparecimento, a “Gazeta de Notícias” do Rio de Janeiro estampou nota, de que merece ser destacado o seguinte trecho:

“O aço da sua pena era temperado nas forjas inextinguíveis em que temperaram as suas Augusto Comte, Littré, Spenver, Bournouf, Stuart Mill, os obreiros da renovação moral e intelectual da humanidade contemporânea”.

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