Raimundo Arruda

Raimundo Arruda

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Nasceu Raimundo Leopoldo Coelho de Arruda na cidade de Sobral no dia 2 de novembro de 1863, e faleceu em Fortaleza no dia 26 de julho de 1934. Filho de Vicente Ferreira de Arruda, professor de Latim, e de D. Guilhermina Gomes Coelho de Arruda.

Diplomou-se em Farmácia no ano de 1884 pela Faculdade de Medicina da Bahia. De volta ao Ceará, dedicou-se ao magistério, em que se notabilizou, sobretudo como conhecedor profundo dos assuntos filológicos.

Lecionou Português, Geografia e Literatura do Liceu do Ceará, estabelecimento de instrução em cuja direção esteve mais de uma vez.

Criada em 1903 a Faculdade Livre de Direito, foi dos primeiros cearenses a nela se inscrever, conquistando tempos depois a carta de bacharel em ciências jurídicas e sociais.

Militou na política, havendo exercido o mandato de deputado estadual em diversas legislaturas e os cargos de Secretário da Fazenda e Chefe de Polícia. Escreveu vários discursos e artigos de colaboração em jornais, com a correção que lhe era peculiar.

Obras principais:

Relatório de Secretário interino dos Negócios da Justiça (1908);
Relatório de Chefe de Polícia (apresentado ao Presidente do Estado em 26-6-1908);
Plaudite, cives! (discurso, pronunciado em 1915, por ocasião do regresso a Fortaleza do ínclito Arcebispo D. Manuel da Silva Gomes, que fora aos Estados do sul esmolar em benefício dos cearenses, vítimas da seca) ;
Medicina e Farmácia (publicado no Almanaque do Ceará de 1922);
Discurso (pronunciado na sessão cívica de 10 de setembro de 1922, promovida pela Escola de Comércio da Fênix Caixeiral).

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