Nasceu Francisco Valdivino Nogueira na cidade de Limoeiro do Norte no dia 24 de abril de 1866, e faleceu na cidade de Redenção no dia 8 de setembro de 1921. Filho de Francisco Valdivino Nogueira e de D. Maria Joana de Carvalho, cursou o Seminário de Fortaleza onde se ordenou sacerdote no ano de 1888. Lecionou vários anos no mesmo Seminário, época em que dirigiu o jornal ‘A Luz’ e redatoriou a ‘Verdade’, grande órgão católico na época.
Exerceu o seu ministério como coadjutor da freguesia de Baturité e como Vigário de Cascavel.
Representou o Estado do Ceará nas festas do 1o Centenário da Revolução de 1817, em Recife, capital de Pernambuco.
Fundador da Academia Cearense, participou ativamente das atividades iniciais do sodalício apresentando em sessão o importante trabalho A ação social do padre. Foi notável orador sacro, podendo ser chamado o Alves Mendes cearense. Cultivou também as musas, com delicadeza e sentimento.
Obras principais:
A Ação Social do Padre;
A Cruz na História;
Oração Sacra (produzida no Te-Deum de 31 de julho de 1903 na Sé Catedral de Fortaleza);
O Processo do Coronel Juvenal;
A Dignidade da Mulher no Cristianismo;
Discursos;
Oração (proferida na Sé Catedral de Fortaleza a 9 de janeiro de 1921, por ocasião das solenidades comemorativas da chegada ao Brasil dos restos mortais dos inesquecíveis Imperadores D. Pedro II e D. Teresa Cristina);
Florilégio (edição patrocinada pelo Cel. Juvenal de Carvalho, seu padrasto, e publicada sob a direção do seu sobrinho Acadêmico José Valdivino, onde estão contidas poesias e discursos).
