Nasceu Marcos Franco Rabelo em Fortaleza no dia 25 de abril de 1861, e faleceu no Rio de Janeiro no dia 19 de outubro de 1929. Filho de Antônio Franco Alves de Melo e de D. Ana Franco Rabelo.
Cursou o Liceu do Ceará. Sentou praça como 2o cadete no 15° B. L, com destino à Escola Militar, saindo alferes-aluno a 12 de janeiro de 1884. Tinha os cursos de Artilharia, Infantaria, Cavalaria e Engenharia e o grau de Bacharel em Matemáticas e Ciências Físicas.
Adepto das idéias republicanas, sofreu perseguições, sendo removido várias vezes. No Ceará, onde testemunhou a implantação da República, foi professor da Escola Militar e secretário do Clube Militar.
Construiu neste Estado o Açude Lages e reparou as pontes de Redenção. No Rio de Janeiro lecionou na Escola Militar de Realengo e na Escola do Estado Maior do Exército e serviu junto à Estrada de Ferro Central do Brasil. Indicado pelo povo para suceder ao Comendador Nogueira Acioli na suprema magistratura estadual, foi eleito e, após a deposição daquele venerando cearense, assumiu o cargo de Presidente no dia 14 de julho de 1912, recebendo-o das mãos do Cel. Belisário Cícero Alexandrino.
Governou durante um período agitado, realizando regular administração, que foi interrompida a 15 de março de 1914, quando entregou as funções ao Cel. Setembrino de Carvalho, Interventor Federal, nomeado em virtude da irrupção do movimento armado de Juazeiro, chefiado por Floro Bartolomeu. Era homem culto e honrado. Foi um ídolo dos seus conterrâneos.
Obras principais:
Ao Povo Cearense (Plataforma de Governo);
Mensagem Apresentada à Assembléia Legislativa (1913).
