Amélia Perdigão

Amélia Perdigão

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Nasceu Maria Amélia Perdigão Sampaio na cidade de Tamboril no dia 20 de Maio de 1877, e faleceu na cidade de Palmácia no dia 3 de Junho de 1952. Era uma professora.

Decendente de uma tradicional família de educadores do Baixo-Jaguaribe (Russas), era filha de João Floriano Delgado Perdigão, primeiro professor de Tamboril. Sua parte materna pertencia a duas tradicionais famílias cearenses, Feitosa e Mourão. Vindo residir em Fortaleza, na Rua da Cachorra Magra, atualmente Rua Marechal Deodoro (Centro), iniciou os estudos no Instituto Imaculada Conceição, dirigido pelas irmãs de São Vicente de Paulo (hoje Colégio Imaculada). Com a criação da Escola Normal, para aí transferiu-se, onde se diplomou como professora em 19 de setembro de 1896.

Em 1897, a recém formada Maria Amélia Perdigão é nomeada professora para a então Vila de Palmeiras, distrito de Maranguape. Uma comitiva dirigida pelo Capitão Agostinho Gomes da Silveira foi recebê-la na Estação Ferroviária de Maranguape, de onde partiu acompanhada por mais de 30 cavaleiros.

Chegando em Palmeiras, passa a lecionar em sua própria casa e tornando-se a primeira professora pública de Palmácia. Em razão de sua chegada à Palmeiras, o lugarejo foi elevado pelo Governo Republicano à categoria de município com a denominação de Silva Jardim, contudo o município não chegou a ser instalado.

Passou a desempenhar papel primordial na formação dos habitantes de Palmeiras e na catequese cristã, levando à educação aos mais pobres e humildes, e apesar de toda dificuldade, conseguiu iniciar de fato a educação formal Palmaciana. Por todo seu esforço para o progresso da região, foi homenageada com o nome da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Maria Amélia Perdigão Sampaio, e com o monumento "Marco do Centenário da Educação Formal Palmaciana" situado no Centro da cidade.