Alcântara Bilhar

Alcântara Bilhar

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Nasceu Joaquim Lopes de Alcântara Bilhar na cidade do Crato no dia 27 de Fevereiro de 1848, e faleceu em Fortaleza no dia 9 de Maio de 1905. Obteve o grau de Bacharel em sciencias jurídicas e sociaes pela Faculdade de Direito do Recife a 17 de Novembro de 1871. 

Exerceu os cargos de promotor publico da comarca do Crato, lugar para o qual foi nomeado por ato de 2 de Agosto de 1872, e de juiz municipal do mesmo termo e comarca por Dec. de 23 de Agosto de 1873. Findo o quatrienio foi nomeado juiz de direito da comarca da Telha (hoje Iguatú) por Dec. de 9 de Março de 1878, tendo deixado o exercício por ter sido nomeado chefe de polícia do Ceará por Dec. de 22 de Março de 1882.

Terminada a comissão de policia, foi designado para a comarca de Baturité para nela ter exercício por Dec. de 22 de Setembro de 1882, sendo dali chamado para exercer interinamente a mesma comissão de policia na administração do Dr. Satyro de Oliveira Dias por ato de 10 de Abril de 1884. Removido da comarca de Baturité para a de Aracajú, Capital de Sergipe, por Dec. de 10 de Julho de 1890. Foi aposentado neste último cargo por Dec. de 12 de Novembro de 1890.

Era advogado nos auditórios da capital do Estado, sendo alguns dos seus trabalhos transcriptos no Direito, do Rio de Janeiro. Era sócio efetivo da Academia Cearense e lecionava a cadeira de Direito Civil na Faculdade Livre de Direito do Ceará, a qual comemorou o 3o dia de seu falecimento com uma sessão solene, servindo de orador o Dr. Alvaro Gurgel de Alencar. Em 1876 com Fenelon Bomílcar da Cunha e Ulysses de Penafort redigiu no Crato a Liberdade.

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